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O Arsenal Terapêutico Contra a Hipertensão: Da Losartana ao Atenolol

Compreender o espectro de medicações anti hipertensivas é fundamental para a gestão eficaz da hipertensão, uma condição que afeta uma porção significativa da população mundial e está intimamente ligada a quadros graves de saúde. Nesse universo terapêutico, agentes como a losartana potássica, o deslanosídeo e o atenolol, em suas dosagens de 25mg e 50 mg, desempenham papéis vitais.

Losartana Potássica: Um Pilar no Tratamento Anti-Hipertensivos

A losartana potássica é um bloqueador do receptor de angiotensina II (BRA), utilizado não apenas como anti hipertensivo, mas também para proteger os rins em pacientes com diabetes tipo 2 e proteinúria. Sua ação é focada na inibição de um hormônio que causa vasoconstrição, o que, por sua vez, ajuda na redução da pressão arterial. É importante destacar sua eficácia e segurança quando prescrita e monitorada adequadamente.

Deslanosídeo: Um Aliado dos Insuficientes Cardíacos

O deslanosídeo é um glicosídeo cardíaco com potente efeito inotrópico, ou seja, melhora a contratilidade do músculo cardíaco. Embora seu uso como anti-hipertensivo seja menos comum que outras classes de medicamentos, em pacientes com insuficiência cardíaca concomitante, ele pode ser um componente crucial do regime de tratamento para controle da pressão arterial e suporte da função cardíaca. Seu papel é preciso e deve ser manuseado com extrema cautela, sob supervisão médica rigorosa.

Atenolol: Estabilidade e Segurança em Dose Adequada

O atenolol é outro membro importante da família de medicações anti hipertensivas. Pertencente à classe dos betabloqueadores, ele atua diminuindo a frequência cardíaca e o esforço do coração. A disponibilidade deste fármaco em diferentes dosagens, especificamente atenolol 25mg e atenolol 50 mg, permite personalizar o tratamento de acordo com as necessidades individuais do paciente. A dose mais baixa (25mg) é frequentemente utilizada como ponto de partida no tratamento, enquanto a dose de 50 mg pode ser necessária para a obtenção de um controle mais firme sobre a hipertensão arterial.

Estes medicamentos são de suma importância na medicina atual e representam mais do que simples drogas; são ferramentas de extensão da vida e qualidade de bem-estar. A escolha e combinação desses agentes dependem de uma avaliação cuidadosa por parte do médico, levando em conta o perfil clínico do paciente e a farmacodinâmica específica do medicamento. Reforçamos sempre a necessidade de aderir ao tratamento prescrito e de realizar o acompanhamento médico periódico para garantir a eficácia do tratamento anti hipertensivo sem comprometer a segurança do paciente.

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Quais os principais medicamentos usados para hipertensão?

O que hipertensão?

Popularmente conhecida por “pressão alta”, é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias.

De acordo com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), a hipertensão arterial é uma doença crônica não transmissível (DCNT) definida por níveis pressóricos, em que os benefícios do tratamento (não medicamentoso e/ou medicamentoso) superam os riscos.

Segundo a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (HA) da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), no Brasil, HA atinge 32,5% (36 milhões) dos indivíduos adultos, mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular (DCV).

Os valores de referência desejáveis estão ao redor de 120 mmHg x 80 mmHg, ou 12 por 8, de acordo com os critérios internacionais.

A partir de 140 mmHg x 90 mmHg, ou 14 por 9, de acordo com os critérios internacionais, é considerado hipertensão.

Quais as causas mais comuns de hipertensão?

Dentre as principais, podemos citar a hereditariedade, obesidade, sedentarismo, excesso de consumo de sal, consumo excessivo de álcool, estresse, diabetes e tabagismo.

Quais as consequências de uma hipertensão não tratada?

A hipertensão arterial é uma doença silenciosa na maioria das vezes, sem sintomas específicos. Mas se não tratada pode trazer danos irreversíveis a saúde.

Como consequência da falta de tratamento correto podem ocorres complicações como derrames cerebrais, doenças do coração,como infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insufciência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.

Quais são os sinais/sintomas da pressão alta?

Apesar de silenciosa, alguns sintomas não específicos podem aparecer, como: dores de cabeça, tontura, cansaço, rubor facial, sangramento nasal. E quando a pressão atinge níveis mais elevados, podem ocorrer dores no peito, tonturas, zumbido no ouvido, cisão embaçada e fraqueza; e a orientação é procurar um pronto atendimento com urgência.

Medicamentos mais utilizados na hipertensão

Principais classe de medicamentos:

  • Diuréticos: hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida, furosemida, espironolactona
  • Antagonistas Adrenérgicos: metildopa, betabloqueadores (propranolol,carvedilol, atenolol), alfabloqueadores (doxazosina, prazosina, terazosina).
  • Vasodilatadores diretos (hidralazina, minoxidil)
  • Bloqueadores do Canal de Cálcio: anlodipino, nifedipino
  • Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (ECA): captopril, ramipril e enalapril
  • Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II: losartana, valsartana

O médico saberá avaliar qual o anti-hipertensivo mais indicado para cada paciente e cada situação.

Onde comprar anti-hipertensivo?

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Escrito e Revisado por:

Farmácia Kátia Paula de Geus Zardo Farmacêutica CRF/SC 3964


 

 

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